Hubble Ultra Deep Fiel - um universo colorido
Crédito: NASA, ESA, H. Teplitz e M. Rafelski (IPAC/Caltech), A. Koekemoer (STScI), R. Windhorst (Universidade Estadual do Arizona) e Z. Levay (STScI) |
Astrônomos usaram o Telescópio Espacial Hubbel para capturarar a imagem mais abrangente já montada do universo em evolução. O estudo é chamado de cobertura ultravioleta do projeto Hubble Ultra Deep Field (UVUDF).
Ao ser adicionado dados ultravioleta ao Hubble Ultra Deep Field usando a Wide Fiel Camaera 3 do Hubble, os astrônomos tiveram acesso as observações diretas de regiões de formação de estrelas não obscuras o que pode ajudar a entender completamente como as estrelas se formaram.
Ao fazer observações nesses comprimento de onda, os pesquisadores têm uma visão direta de quais galáxias estão formando estrelas e onde essas estrelas estão se formando. Isso também permitirá aos astrônomos compreender como galáxias como a Via Láctea crescem em tamanho, desde pequenas coleções de estrelas até as estruturas massivas que são hoje.
O pedaço do céu nesta imagem foi previamente estudado por astrônomos em uma série de exposições visíveis e infravermelhas de 2004 a 2009: o Campo Ultra Profundo do Hubble. Agora, com a adição de luz ultravioleta, eles combinaram toda uma gama de cores disponíveis para o Hubble, que se estende desde a luz ultravioleta até a próxima do infravermelho.
A imagem resultante, feita por meio de 841 órbitas de tempo de visualização do telescópio, contém aproximadamente 10.000 galáxias que se estendem a algumas centenas de milhões de anos do Big Bang.
Como a atmosfera da Terra filtra a maior parte da luz ultravioleta, esse trabalho só poderia ser realizado com o Hubble. Pesquisas em ultravioleta como essa são muito importantes para o planejamento do Telescópio Espacial James Webb (JWST), já que o Hubble é o único telescópio atualmente capaz de obter os dados ultravioleta que os pesquisadores precisarão combinar com os dados infravermelhos do JWST.
A imagem Ultra Deep Field 2014 é composta por exposições separadas feitas de 2002 a 2012 com a Advanced Camera for Surveys e a Wide Advanced Camera e do Hubble.
Fonte: Hubble Space Telescope/ESA
Crédito de imagem: NASA, ESA, H. Teplitz e M. Rafelski (IPAC/Caltech), A. Koekemoer (STScI), R. Windhorst (Universidade Estadual do Arizona) e Z. Levay (STScI)
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