A Nebulosa Phantom Streak

dezembro 13, 2022

A Nebulosa Phantom Streak

Crédito: ESA / Hubble e NASA

O telescópio espacial Hubble capturou esta imagem impressionante da Nebulosa Phantom Streak que foi formada por uma estrela envelhecida cujas camadas externas de gás foram lançadas para o espaço. Esses gases tem um brilho ultravioleta feroz do pequeno e quente remanescente da estrela no centro da nuvem.

A Nebulosa Phantom Streak (Faixa Fantasma) ou NGC 6741, é classificada como uma nebulosa planetária, esse termo surgiu no século 18 porque as conchas redondas de gás se assemelhavam aos planetas gigantes externos do Sistema Solar nos telescópios dos astrônomos.

Estrelas com tamanhos que são um pouco menores do que o nosso Sol até várias vezes sua massa frequentemente se tornam nebulosas planetárias. Esta breve fase de final de vida é iniciada depois que as estrelas se transformaram em gigantes vermelhas.

Os núcleos ainda energéticos dessas estrelas inchadas lançam suas próprias camadas gasosas externas e a bolha de material em expansão é incendiada pela intensa luz ultravioleta da estrela central. A nebulosa planetária recém-formada então brilha por talvez 10.000 anos antes que o material se afaste e deixe a estrela progenitora esfriar e desaparecer muito lentamente.

As nebulosas planetárias têm vida curta e vêm em uma grande variedade de formas e tamanhos. Apenas cerca de um quinto são esféricos, e outros podem se parecer com anéis, discos, tubos ou ser totalmente sem simetria, devido a distorções introduzidas por campos magnéticos, estrelas centrais binárias e fenômenos ainda inexplicados.

A NGC 6741 contém uma segunda estrela e é considerada bem avançada em seu período de nebulosa planetária e assumiu uma forma mais retangular, como um travesseiro luminoso.

Embora a NGC 6741seja bastante brilhante parece muito pequeno e foi perdida pelos primeiros topógrafos dos céus e só foi localizada em 1882 por Edward Charles Pickering. A NGC 6741 está a cerca de 7.000 anos-luz de distância do nosso planeta na constelação de Áquila (a Águia).

Esta imagem foi criada a partir de imagens tiradas com a Wide Field Planetary Camera 2 do Hubble. A luz vermelha foi capturada através de um filtro que isolou o brilho vermelho do hidrogênio (F658N), a luz através de um filtro amarelo foi colorida de verde (F555W) e a azul foi uma combinação do verde e do brilho do oxigênio (F555W e F502N). Os tempos de exposição foram dez minutos (F658N), dois minutos (F555W) e dez minutos (F502W). O campo de visão abrange apenas 24 segundos de arco.

Crédito: ESA / Hubble e NASA https://esahubble.org/images/potw1022a/

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