Momentos finais na vida de uma estrela
Crédito: ESO
Esta imagem impressionante da nebulosa planetária ESO 577-24 foi feita pelo Very Large Telescope do ESO. Uma bolha resplandecente de gás ionizado brilhante em expansão, situada a cerca de 1.400 anos-luz de distância da Terra.
Esta nebulosa planetária teve origem nos restos de uma estrela gigante vermelha morta que lançou as suas camadas exteriores para o espaço, tendo no mesmo momento dado origem a uma anã branca muito quente e pequena.
As gigantes vermelhas são estrelas no final das suas vidas que já gastaram o hidrogênio dos seus núcleos e começaram a contrair-se sob a enorme força da sua própria gravidade.
À medida que a gigante vermelha se contrai, a enorme pressão torna a reacender o núcleo da estrela, fazendo com que esta lance as suas camadas externas para o espaço sob a forma de um poderoso vento estelar.
O núcleo incandescente da estrela moribunda emite radiação ultravioleta suficientemente intensa para ionizar o material ejetado e fazê-lo brilhar. O resultado deste processo é o que chamamos uma nebulosa planetária - a fase final na vida de uma estrela semelhante ao Sol.
As nebulosas planetárias tem vida curta - cerca de 10.000 anos, isso é um piscar de olhos em termos astronômicos. Abell 36, uma anã branca, é a estrela central da ESO 577-24, à medida que ela vai esfriando, a nebulosa irá continuar a expandir-se no espaço até desaparecer totalmente.
Os objetos astronômicos têm frequentemente uma variedade de nomes oficiais, com diferentes catálogos a dar-lhes diferentes designações. O nome formal deste objeto no Catálogo de Nebulosas Planetárias de Abell é PN A66 36.
A imagem desta nebulosa planetária e da Abell 36, sua estrela brilhante, foi obtida com o auxílio de um dos mais versáteis instrumentos do Very Large Telescope, o FORS2.
Fonte: ESO Crédito: ESO https://www.eso.org/public/news/eso1902/ https://www.eso.org/public/brazil/images/eso1902a/
Veja também:
Uma pegada gigante da Nebulosa Pata de Gato
Comentários
Postar um comentário