Regiões gigantes H II da galáxia espiral NGC 2403


Créditos e direitos autorais: Martin Pugh

A galáxia espiral NGC 2403 possui uma grande quantidade de estrelas gigantes se formando nas regiões H II, onde o brilho avermelhado indica a presença de hidrogênio atômico.
 
As regiões gigantes H II são energizadas por aglomerados de estrelas quentes e massivas que explodem como supernovas brilhantes no final de suas vidas.

Essa magnífica galáxia tem cerca de 50.000 anos-luz de diâmetro, está localizada a 10 milhões der anos-luz na constelação Camelopardalis e faz parte do grupo M81 de galáxias.  

Todas as estrelas brilhantes com uma aparência difusa na imagem estão em primeiro plano e pertencem a Via Láctea. 

Fonte: Astronomy Picturen of the Day
Créditos e direitos autorais: Martin Pugh

https://apod.nasa.gov/apod/ap150327.html


O que é uma Região H II?

Uma Região H II é uma nuvem de gás incandescente de baixa densidade e de plasma. Geralmente possuem várias centenas de ano-luz de diâmetro, na qual a formação estelar está ocorrendo. Estrelas jovens, quentes e azuis que se formaram a partir do gás, emitem grandes quantidades de luz ultravioleta, radiação ionizante e aquecem o gás em torno delas.

As regiões H II são frequentemente associadas com nuvens moleculares gigantes. A primeira região H II é conhecida como Nebulosa de Órion, descoberta em 1610 por Nicolas-Cloude Fabri de Peiresc. 

Regiões H II são nomeadas pela grande quantidade de hidrogênio atômico e ionizado, denominado pelos astrônomos H II (região HI sendo hidrogênio atômico neutro e H II sendo hidrogênio molecular). Elas têm morfologias extremamente diversificadas, porque a distribuição das estrelas e gás dentro delas é heterogênea. Geralmente tem filamentos e, às vezes, mostram formas bizarras como a Nebulosa Cabeça de Cavalo. 

Nessas regiões H II podem nascer milhares de estrelas durante um período de vários milhões de anos. 
No fim, explosões de supernovas e fortes ventos estelares das estrelas mais massivas do aglomerado estelar resultante irá dispersar os gases da região H II, deixando para trás um aglomerado aberto como as Plêiades.

Regiões H II podem ser vistas a distâncias consideráveis no universo e o estudo de regiões H II extragalácticas é importante na determinação da distância e da composição química de outras galáxias. 

As galáxias espirais e irregulares contêm uma grande quantidade de regiões H II, enquanto as galáxias elípticas são quase desprovidas delas. Nas galáxias espirais, incluindo a Via Láctea, as regiões H II estão concentradas nos braços espirais, enquanto nas galáxias irregulares estão distribuídas de maneira caótica. 

Algumas galáxias contêm grandes regiões H II que podem conter dezenas de milhares de estrelas. Alguns exemplos incluem a região da Nebulosa da Tarântula na Grande Nuvem de Magalhães e a NGCC 604 na galáxia do Triângulo."

Fonte: Wikipédia

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