A matéria escura nos aglomerados de galáxias
1. Aglomerado de Galáxias ZwCl0024+1652
Crédito: NASA, ESA, MJ Jee e H. Ford (Universidade Johns Hopkins)Esta imagem composta do Telescópio Espacial Hubble mostra um "anel" de matéria escura no aglomerado de galáxias ZwCl0024 + 1652. A estrutura em forma de anel no mapa azul mostra a distribuição de matéria escura no aglomerado.
O mapa está sobreposto na imagem do aglomerado feita pelo Hubble e foi formado com os dados das observações do Hubble sobre como a gravidade do aglomerado ZwCl0024 + 1652 distorce a luz de galáxias mais distantes, uma ilusão de ótica chamada lente gravitacional.
O anel é uma das mais fortes evidências até hoje da existência da matéria escura. A matéria escura compõe a maior parte do material do Universo e acredita-se que compõe a estrutura subjacente do cosmos.
Embora os astrônomos não possam ver a matéria escura, eles podem inferir sua existência mapeando as formas distorcidas das galáxias de fundo, e sugerem que o anel de matéria escura foi produzido a partir de uma colisão entre dois aglomerados gigantescos.
As observações do Hubble foram feitas em novembro de 2004 pela Advanced Camera for Surveys (ACS). Graças à resolução requintada do ACS, os astrônomos viram o detalhado rendilhado de lente gravitacional no aglomerado.
2. Aglomerado de Galáxias Abell 1668
NASA, ESA, D. Coe (NASA Jet Propulsion Laboratory / California Institute of Technology, e Space Telescope Science Institute), N. Benitez (Instituto de Astrofísica da Andaluzia, Espanha), T. Broadhurst (Universidade do País Basco, Espanha) e H. Ford (Universidade Johns Hopkins)
Esta imagem feita pelo Hubble mostra como a matéria escura está distribuída no centro do aglomerado de galáxias Abell 1668 que contém cerca de 1.000 galáxias e trilhões de estrelas.
Os astrônomos conseguem saber a localização da matéria escura analisando o efeito das lentes gravitacionais, onde a luz das galáxias que estão atrás do aglomerado Abell 1689 é distorcida pela matéria dentro do aglomerado.
Os pesquisadores usaram as posições observadas de 135 imagens com lentes de 42 galáxias de fundo para calcular a localização e a quantidade de matéria escura no aglomerado. Sobrepuseram um mapa dessas concentrações inferidas de matéria escuras, pintadas de azul, em uma imagem do aglomerado capturado pela Advanced Camera for Surveys do Hubble.
Se a gravidade do aglomerado viesse apenas das galáxias visíveis, as distorções das lentes seriam muito mais fracas. O mapa revela que a concentração mais densa de matéria escura está no núcleo do aglomerado. Abell 1689 está localizado a 2,2 bilhões de anos-luz da Terra. A imagem foi tirada em junho de 2002.
Fontes:
1. Hubble Space Telescope/ESA Crédito: NASA, ESA, MJ Jee e H. Ford (Universidade Jhons Hopkins
https://www.spacetelescope.org/images/heic0709a/
2. Hubblesite/NASA
Créditos: NASA, ESA, D. Coe (NASA Jet Propulsion Laboratory / California Institute of Technology, e Space Telescope Science Institute), N. Benitez (Instituto de Astrofísica da Andaluzia, Espanha), T. Broadhurst (Universidade do País Basco, Espanha) e H. Ford (Universidade Johns Hopkins)
https://hubblesite.org/uploads/image_file/image_attachment/21247/xlarge_web.jpg
https://hubblesite.org/contents/media/images/2010/37/2797-Image.html?Type=02-observations&page=10&Topic=106-universe&filterUUID=4c394bbb-b21e-43ab-a160-2a4521d70243
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