Galáxias M81 e M82 presas pela atração gravitacional

março 01, 2019

Galáxias M81 e M82 presas pela atração gravitacional

1. Galáxia Espiral M81

Créditos e direitos autorais: R Jay GaBany / Colaboração: A. Sollima (IAC), A. Gil de Paz (U. Complutense Madrid) D. Martínez-Delgado (IAC, MPIA), JJ Gallego-Laborda (Fosca) Nit Obs.), T. Hallas (Hallas Obs.)

A M81 é uma das galáxias mais brilhantes no céu noturno e é semelhante a nossa galáxia Via Láctea.

Esta imagem profunda revela detalhes do núcleo amarelo brilhante, os maravilhosos braços em espiral da galáxia e as faixas de poeira.

Pode-se observar um arco no alto da imagem à direita, que é conhecido como laço de Arp. Quando este arco de Arp foi estudado na década de 1960 pensava-se que era uma cauda de maré, material removido da M81 pela interação gravitacional com a grande galáxia vizinha M82.

Mas uma investigação mais detalhada em anos recentes demonstrou que muito desse arco ou laço de Arp provavelmente se encontra dentro de nossa própria galáxia.

As cores do laço em luz visível e no infravermelho combinam as cores de nuvens penetrantes de poeira do cirrus galáctico que fica a algumas centenas de anos-luz acima do plano da Via Láctea. Junto com as estrelas da Via Láctea, as nuvens de poeira estão no primeiro plano desta bela imagem.

A galáxia anã companheira de M81, Holmberg IX , pode ser vista logo acima e à esquerda da grande espiral.

A M81 fica localizada na constelação da Ursa Maior a aproximadamente 11,8 milhões de anos-luz de distância.

2. A guerra galáctica da M81 contra a M82

Crédito de imagem e direitos autorais:Leonardo Orazi

Esta imagem mostra duas galáxias presas em um combate gravitacional que já dura bilhões de anos.

À direita está a galáxia espiral M81 rodeada por seus braços espirais azuis. À esquerda está a galáxia irregular M82, com suas nuvens vermelhas de gás e poeira.

A gravidade de uma galáxia afeta fortemente a outra todas as vezes que uma passa próximo da outra a cada cem milhões de anos.

A gravidade da M82 provavelmente aumentou as ondas de densidade em torno da M81 o que resultou na riqueza dos braços espirais da M81.

Mas a M82 também foi afetada pelas interações gravitacionais com a criação de regiões violentas de formação de estrelas e com colisões de nuvens de gás tão energéticas que a galáxia brilha em raios-x.

3. M82 a Galáxia Charuto

Créditos:Raio X: NASA/CXC/JHU/D.Strickland; Óptica: NASA/ESA/STScI/AURA/ Equipa de Herança do Hubble; IR: NASA/JPL-Caltech /Univ. de AZ/C. Engelbracht

Observações feitas pelos telescópios espaciais da NASA confirmam os efeitos gravitacionais da galáxia M81 na galáxia M82.

"Imagens de três dos Grandes Observatórios da NASA foram combinadas para criar essa espetacular vista de onda da explosão estelar da galáxia M82.

A luz ótica das estrelas (amarelo-verde / Telescópio Espacial Hubble) mostra o disco de uma galáxia aparentemente normal, de tamanho modesto.

Outra observação do Hubble projetada para a imagem de hidrogênio gasoso de 10 mil graus Celsius (laranja) revela uma imagem surpreendentemente diferente da matéria explodindo da galáxia.

A imagem infravermelha do Telescópio Espacial Spitzer (vermelho) mostra que gases e poeira frios também estão sendo ejetados.

A imagem de raios-X de Chandra (azul) revela gás que foi aquecido a milhões de graus pelo fluxo violento. A erupção pode ser rastreada até as regiões centrais da galáxia, onde as estrelas estão se formando a uma taxa furiosa, cerca de 10 vezes mais rápido do que na galáxia da Via Láctea.

Muitas dessas estrelas recém-formadas são muito massivas e seguem sua evolução para explodir como supernovas. Vigorosa perda de massa dessas estrelas antes que elas explodam e o calor gerado pelas supernovas expulsam o gás da galáxia a milhões de quilômetros por hora.

Acredita-se que a expulsão da matéria de uma galáxia durante explosões de formação estelar seja uma das principais formas de espalhar elementos como carbono e oxigênio por todo o universo.

Acredita-se que a explosão da formação de estrelas em M82 tenha sido iniciada por ondas de choque geradas em um encontro próximo com uma grande galáxia próxima, M81, cerca de 100 milhões de anos atrás.

Essas ondas de choque provocaram o colapso de nuvens gigantes de poeira e gás em M82. Em outros 100 milhões de anos mais ou menos, a maior parte do gás e da poeira terá sido usada para formar estrelas, ou explodidas da galáxia, para que a explosão da estrela desapareça. "

Estas observações telescópicas foram feitas em 18 de junho de 2002. Foi descoberto que existe um pulsar muito brilhante e buracos negros na região central da M82 que também são responsáveis pela emissão de raios-x.

Fonte:
1. Astronomy Picture of the Day
Créditos de imagem e direitos autorais : R Jay GaBany - Colaboração: A. Sollima (IAC), A. Gil de Paz (U. Complutense Madrid) D. Martínez-Delgado (IAC, MPIA), JJ Gallego-Laborda (Fosca) Nit Obs.), T. Hallas (Hallas Obs.)
https://apod.nasa.gov/apod/ap101209.html
Cosmotography
https://www.cosmotography.com/images/small_ngc3031.html
Universidade de Cornell
https://arxiv.org/abs/1004.1610
2. Astronomy Picture of the Day
Crédito de imagem e direitos autorais:Leonardo Orazi
https://apod.nasa.gov/apod/ap100324.html
3. Observatório de Raios-X Chandra
Crédito do texto: Observatório de Raios-X Chandra
Créditos:Raio X: NASA/CXC/JHU/D.Strickland; Óptica: NASA/ESA/STScI/AURA/ Equipa de Herança do Hubble; IR: NASA/JPL-Caltech /Univ. de AZ/C. Engelbracht
http://chandra.harvard.edu/photo/2006/m82/ http://chandra.harvard.edu/photo/2014/m82nu/ http://chandra.harvard.edu/photo/2010/m82/

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