A Complexa Estrutura da Nebulosa Olho de Gato
1. Nebulosa Olho de Gato
Crédito: NASA, ESA, HEIC e Hubble Heritage Team (STScI/AURA)
Reconhecimento: R. Corradi (Grupo de Telescópios Isaac Newton, Espanha) e Z. Tsvetanov (NASA)
A Nebulosa do Olho de Gato, uma das primeiras nebulosas planetárias a serem descobertas, é uma das nebulosas mais complexas vista no espaço.
Em 1994, o Hubble revelou pela primeira vez as estruturas surpreendentes da NGC 6543 com suas conchas de gás concêntricas, jatos de gás de alta velocidade e nós de gás produzidos por choque.
Esta nova imagem, tirada com a Advanced Camera for Surveys (ACS) do Hubble, revela a beleza total dos onze ou mais anéis ao redor da NGC 6543. Cada 'anel' visto na imagem é na verdade a borda de uma bolha esférica - é por isso que parece brilhante ao longo de sua borda externa.
As observações feitas sugerem que a estrela que formou esta nebulosa ejetou sua massa em uma série de pulsos em intervalos de 1.500 anos.
Cada pulso formou uma concha de poeira contendo tanta massa quanto a massa de todos os planetas do nosso sistema solar (isso é apenas um por cento da massa do Sol).
Pensava-se que essas conchas em torno de nebulosas planetárias eram um fenômeno raro, no entanto, Romano Corradi (Grupo de Telescópios Isaac Newton, Espanha) e seus colaboradores, em um artigo publicado na revista Astronomy and Astrophysics em abril de 2004, mostraram que a formação desses anéis é provavelmente a regra e não a exceção.
Muitos aspectos do processo que fazem uma estrela perder seu envelope gasoso ainda são pouco conhecidos, e o estudo das nebulosas planetárias é uma forma de conseguir informações sobre os últimos milhares de anos de vida de uma estrela parecido com o nosso Sol.
Há cerca de mil anos o padrão de perda de massa mudou repentinamente e a Nebulosa Olho de Gato começou a se formar dentro das conchas empoeiradas e vem se expandindo desde então. Não se sabe, no momento, o que causou essa mudança.
2. Close da Nebulosa do Gato
Crédito: JP Harrington e KJ Borkowski (Universidade de Maryland) e NASA
Os astrônomos acreditam que no centro da nebulosa exista um sistema binário de estrelas porque os efeitos dinâmicos das duas estrelas orbitando uma à outra podem explicar mais facilmente as intrincadas estruturas da nebulosa. (As duas estrelas estão muito próximas para serem vistas individualmente pelo Hubble, e aparecem como uma única estrela no centro da nebulosa).
Esta foto colorida tirada Wide Field Planetary Camera-2, é um composto de três imagens tiradas em diferentes comprimentos de onda (vermelho - hidrogênio-alfa; azul - oxigênio neutro; verde - nitrogênio ionizado).
A NGC 6543 está localizada na Constelação de Draco a 3.000 anos-luz de distância da Terra.
Fonte:
1. Hubblesite/NASA
Crédito de imagem: NASA, ESA, HEIC e The Hubble Heritage Team (STScI/AURA), Reconhecimento: R. Corradi (Grupo de Telescópios Isaac Newton, Espanha) e Z. Tsvetanov (NASA)
http://hubblesite.org/image/1578/gallery
2. Hubblesite/NASA
Crédito: JP Harrington e KJ Borkowski (Universidade de Maryland) e NASA
http://hubblesite.org/image/254/gallery
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