M60-UCD1 - Uma Galáxia Anã Muito Densa

   1. Localização da Galáxia Elípitica M60-UCD1                                                  Crédito de imagem: NASA, ESA, CXC, and J. Strader (Michigan State University)

A galáxia mais densa pode ter sido encontrada.
A galáxia conhecida como M60-UCD1, está localizada bem perto da enorme galáxia elíptica NGC 4649, também conhecida como M60, uma enorme galáxia elíptica que fica a cerca de 54 milhões de anos-luz da Terra.                 

Esta imagem composta mostra a galáxia M60 e a região em torno dela onde os dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA, são cor de rosa e os dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA, são vermelhos, verdes e azuis.

A imagem do Chandra mostra gás quente e estrelas duplas contento buracos negros e estrelas de nêutrons, e a imagem do Hubble revela as estrelas na M60 e as galáxias vizinhas, incluindo a M60-UCD1. A seta aponta para a M60-UCD1.

Cercada por um número extraordinário de estrelas, a M60-UCD1 é uma "galáxia anã ultra compacta". Foi descoberta com o Hubble e observações de acompanhamento foram feitas com o Chandra e com outros telescópios ópticos terrestres. 

É uma das galáxias mais maciças de seu tipo, pesando 200 milhões de vezes o nosso Sol com base em observações feitas com o telescópio Keck no Havaí. Notavelmente, cerca da metade dessa massa é encontrada num raio de apenas 80 anos-luz. 
Isto faz com que a densidade de estrelas seja cerca de 15.000 vezes maior do que as estrelas encontradas no bairro da Terra na Via Láctea, o que significa que as estrelas estão 25 vezes mais próximas umas das outras na M60-UCD1.


                        2. Imagem ampliada da M60-UCD1     Credito de imagem: Raios X: NASA/CXC/MSU/J.Strader et al; Óptioco: NASA/STScI


O quadro em destaque é um close da M60-UCD1, em luz visível feito pelo telescópio espacial Hubble.


Os dados do Chandra revelam a presença de uma fonte brilhante de raios-X no centro da galáxia M60-UCD1. Uma explicação para essa fonte é um buraco negro gigante pesando cerca de 10 milhões de vezes a massa do Sol.

Grandes buracos negros não são encontrados em aglomerados de estrelas, então, se a fonte de raios-X é de fato devido a um buraco negro maciço, foi provavelmente produzido por colisões entre a galáxia M60-UCD1 e uma ou mais galáxias próximas.

A massa da galáxia e a abundância de elementos semelhantes aos do Sol também favorecem a ideia de que a galáxia anã M60-UCD1 é o remanescente de uma galáxia muito maior.

Os astrônomos estão tentando determinar se a M60-UCD1 e outras galáxias anãs ultracompactas nascem com aglomerados de estrelas ou se são galáxias que ficaram menores porque tiveram as suas estrelas arrancadas delas.

Se a remoção ocorreu, então a M60-UCD1 era originalmente de 50 a 200 vezes mais massiva do que é agora, o que tornaria a massa de seu buraco negro em relação a massa original da galáxia mais parecida com a Via Láctea e muitas outras galáxias.

É possível que essa remoção tenha ocorrido há muito tempo e que a M60-UCD1 esteja parada em seu tamanho atual por bilhões de anos. Os pesquisadores estimam que ela tenha mais de 10 bilhões de anos.





Fontes: 

1. Hubble Site/News Center.
Crédito de imagem: NASA, ESA, CXC, and J. Strader (Michigan State University)

https://hubblesite.org/contents/media/images/2013/40/3243-Image.html?keyword=M60
2. Chandra Observatório de Raios X da NASA
Credito de imagem: 
X-ray: NASA/CXC/MSU/J.Strader et al 
Optical: NASA/STScI

http://chandra.harvard.edu/photo/2013/m60/more.html   

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