Colisão, Interação e Distorção de Galáxias



Esta imagem das Galáxias das Antenas é mais nítida feita pelo telescópio Hubble até agora. Durante o curso da colisão bilhões de estrelas serão formadas. As regiões de nascimento de estrelas mais brilhantes e compactas são camadas de aglomerados de superestrelas

Nesta visão cósmica quase a metade dos objetos que tem luz fraca nesta imagem são jovens aglomerados contendo dezenas de milhares de estrelas. A região superior das galáxias estão pontilhadas com brilhantes regiões de formação de estrelas azuis cercadas por gás brilhante de hidrogênio que aparece na imagem em cor de rosa. 

Os núcleos brilhantes das galáxias originais estão separados, cada um em uma das extremidades. A grande quantidade de estrelas velhas dá aos núcleos seu brilho e cor alaranjada. 

Esta imagem permite aos astrônomos uma melhor distinção entre as estrelas e os conjuntos de superestrelas criados na colisão. A maioria dos aglomerados de superestrelas formados durante esta interação irá se dispersar, como estrelas individuais tornando-se parte do fundo liso da galáxia. 

Os astrônomos acreditam que apenas cerca de uma centena dos aglomerados de estrelas mais massivos vai sobreviver e formar aglomerados de estrelas globulares regulares, semelhantes aos aglomerados globulares encontrados em nossa própria galáxia a Via Láctea e que bilhões de estrelas serão formadas até a completa fusão das Galáxias das Antenas.

As galáxias das antenas tem esse nome devido as longas antenas que como "braços" se estendem para muito longe dos núcleos das duas galáxias, sendo melhor observado por telescópios terrestres. Estas "caudas de maré" foram formadas durante o encontro inicial das galáxias uns 200 a 300 milhões de anos atrás.



               
A imagem mostra as Galáxias das Antenas em toda a sua extensão, inclusive as caudas de maré, foi tirada com telescópio 20" do Kitt Peak National Observatory. Crédito de imagem: Bob e Bill Twardy/Adam Block/NOAO/AURA/ NSF 

Há centenas de milhões de anos as galáxias espirais NGC 4038 e NGC 4039 começaram a interagir, por isso as Galáxias das Antenas são um dos exemplos mais novos de um par de galáxias em colisão.

Localizadas a 65 milhões de anos-luz de distância, as Galáxias das Antenas são um dos pares de galáxias em colisão mais próximos de nós. Como muitas (senão todas) das galáxias grandes atuais são consideradas como tendo crescido de galáxias menores que colidiram e se fundiram, estudar colisões próximas como as Galáxias das Antenas, ajuda os astrônomos a entender como as galáxias evoluíram ao longo da história do universo. Pode até fornecer informações sobre a futura colisão de nossa própria galáxia com a grande galáxia espiral de Andrômeda.


Fonte: Hubblesite/NASA 
Crédito: NASA,  ESA, e Hubble Heritage Team (STScI/AURA) - ESA/Hubble - Colaboração Agradecimento: B. Whitmore (Space Telescope Science Institute) 

         
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