Um Monstruoso Poder Reside no Núcleo de Grandes Galáxias

setembro 30, 2016

Um Monstruoso Poder Reside no Núcleo de Grandes Galáxias

1. Buracos Negros Supermassivos no Arp 220

Crédito de imagem: NASA/ESA/JPL-Caltech/STScI/ R. Machucar (SSC)

Acredita-se que os buracos negros supermassivos residam nos corações de todas as grandes galáxias.

Novos dados do Observatório Espacial Herschel revelam que galáxias contendo os mais poderosos buracos negros supermassivos ativos, em seus núcleos, produzem menos estrelas do que outras galáxias.

Quando gás cai nesses buracos negros monstruosos os materiais são acelerados e aquecidos em torno deles liberando torrentes de energia.

Nesse processo, muitas vezes os buracos negros geram jatos colossais que expelem fluxos de matéria aquecida, mas não só para fora deles mas também para fora da galáxia.

No estudo sobre as galáxias distantes, o Herschel ajudou a mostrar que a formação de estrelas e o aumento da atividade no buraco negro estão relacionados até certo ponto.

Os astrônomos acreditam que, se um buraco negro ativo inflama muito (com muita matéria aquecida em torno dele), ele começa a vomitar radiação e isso impede a matéria-prima de aglomerar-se para formar novas estrelas.

A imagem do Arp 220, capturada pelo Hubble, ajuda a ilustrar os resultados do Herchel. Na impressão do artista jatos que emanam do núcleo brilhante da galáxia, indicam que a atividade do buraco negro central está se intensificando. Como o buraco negro ativo continua a acelerar, a taxa de formação de estrelas pode ser suprimida na galáxia.

Os astrônomos querem estudar melhor como a formação de estrelas e atividade buraco negro estão interligados.

Observatório Espacial Herschel é uma missão fundamental da Agência Espacial Européia, com instrumentos fornecidos por consórcios de institutos europeus, com importante participação da Nasa.

2. Colisão de Galáxias do Arp 220

Crédito: NASA, ESA, Equipe do Hubble Heritage (STScI /AURA), ESA/ Colaboração Hubble e A. Evans (Universidade da Virgínia, Charlottesville/NRAO /Universidade Stony Brook)

O Arp 220 parece ser uma galáxia única e de aparência estranha, mas é de fato um exemplo próximo do rescaldo de uma colisão entre duas galáxias espirais. É a mais brilhante das três fusões galácticas mais próximas da Terra, a cerca de 250 milhões de anos-luz de distância na constelação de Serpens.

A colisão, que começou há cerca de 700 milhões de anos, provocou uma explosão de formação estelar, resultando em cerca de 200 enormes aglomerados de estrelas em uma região empoeirada com cerca de 5.000 anos-luz de diâmetro.

A quantidade de gás nesta pequena região é igual à quantidade de gás em toda a Via Láctea. Os aglomerados de estrelas são os nós brilhantes branco-azulados visíveis na imagem do Hubble.

Observações anteriores do Hubble, captadas no infravermelho a um comprimento de onda que olha através da poeira, descobriram os núcleos das galáxias-mãe separadas por 1.200 anos-luz. Observações com o Observatório de Raios-X Chandra da NASA também revelaram raios-X provenientes de ambos os núcleos, indicando a presença de dois buracos negros supermassivos.

Esta imagem faz parte de uma grande coleção de 59 imagens de galáxias em fusão, tiradas pelo Telescópio Espacial Hubble e divulgadas por ocasião de seu 18º aniversário em 24 de abril de 2008.

Fontes:
1. NASA/JPL
Crédito de imagem: NASA/ESA/JPL-Caltech/STScI/R. Machucar (SSC)
http://www.nasa.gov/multimedia/imagegallery/image_feature_2247.html
2. Hubble Space Telescope/ESA
Crédito: NASA, ESA, Equipe do Hubble Heritage (STScI /AURA) - ESA / Colaboração Hubble e A. Evans (Universidade da Virgínia, Charlottesville /NRAO /Universidade Stony Brook)
https://www.spacetelescope.org/images/heic0810bf/
https://cdn.spacetelescope.org/archives/images/screen/heic0810bf.jpg

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