Nebulosas de Rara Beleza



1. Nebulosa Aranha Vermelha 

Observações do Hubble revelaram as ondas gigantes esculpidas na Nebulosa Aranha Vermelha.  

Esta nebulosa quente e de fortes ventos abriga uma das estrelas mais quentes no Universo e seus poderosos ventos estelares geram ondas de 100 bilhões de quilômetros, as ondas são geradas por choques supersônicos formado quando o gás local é comprimido e aquecido na frente dos lobos em rápida expansão. 

Estas ondas são movidas por ventos estelares irradiados da estrela quente central, tanto como um vento que passa sobre um lago pode gerar ondas na água; enormes ondas são esculpidas nesta nebulosa. 

O processo parece ter acontecido no decorrer de tempo suficiente para que os contornos das paredes dos lobos já comecem a quebrar as cristas das ondas.

A nebulosa Aranha Vermelha, NGC 6537, é uma impressionante "borboleta" ou bipolar (dois lóbulos), ela está localizada a cerca de 3.000 anos-luz de distância, na Constelação de Sargitário.

No final de suas vidas estrelas como o nosso Sol, expulsam a maioria de seu material para o espaço, muitas vezes formando uma estrutura de dois lóbulos, como no caso da Aranha Vermelha. 

As imagens do Hubble foram obtidos em 12 de Setembro de 1997..          


                          2. Nebulosa Leão Gelado



A estranha nebulosa protoplanetária IRAS 0937112 12, apelidada de Nebulosa Leão Gelado está a três mil anos-luz de distância da Terra.  

A Nebulosa Leão Gelado adquiriu seu nome curioso, por ser rica em água na forma de grãos de gelo, porque se encontra na constelação de Leo.

Esta nebulosa é particularmente notável porque se formou longe do plano galáctico, longe das nuvens interestelares que podem bloquear nossa visão. 

A sua forma intrincada compreende um halo esférico, um disco em torno da estrela central, lobos e laços gigantes. 

Esta estrutura intrigante sugere fortemente que os processos de formação são complexos e tem sido considerado que poderia haver uma segunda estrela, atualmente invisível, contribuindo para a formação da nebulosa. 

Sua raridade faz com que estudá-las se torne uma prioridade para os astrônomos que buscam compreender melhor a evolução das estrelas.










Fonte: 
1. Hubble Space Telescope/Esa
Crédito: ESA e Garrelt Mellema (Universidade de Leiden, na Holanda 
2. Hubble/ESA
Crédito: ESA / Hubble & NASA

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